quinta-feira, 5 de junho de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Músicas do concelho de Penedono

Já o Adro cria erva (Granja)

I V

Já o adro cria erva Cantai raparigas todas
Já não há passeadores Ajudai mulheres casadas
Já se foram desta terra Já que as solteiras são poucas
Os meus primeiros amores Querem-se muito rogadas


II VI

Os meus primeiros amores Cantai raparigas todas
Quanto tenho já é teu Nomeai a vossa terra
Só a minha alma não A minha terra é a Granja
Que é do Senhor que ma deu Bem nomeada é ela


III VII

Da minha janela á tua Adeus terreiro da Granja
É o salto de uma cobra Pequenino tem que dar
Ainda espero de chamar Raparigas á fortuna
Á tua mãe minha sogra Rapazes a militar


IV

Ripa a folha ao teu olmo
Que eu ao meu já a ripei
Tira de mim o sentido
Que eu de ti já o tirei




Santo António(Granja)


Santo António abençoa
Esta terra humilde e bela
Para que agora e sempre (bis)
Vivamos felizes nela



Terra que amas
O teu povo adorado
Tantas vezes por ele chamas
Para estar sempre a teu lado



Santo António te pedimos
Abençoa esta gente
Para com muita alegria (bis)
Poderem seguir em frente



Linda terrinha
Cheia de grande vaidade
Dá vivas ao nosso rancho
Dá vivas á mocidade


Hino da Granja


Querem saber d’onde sou
Vou-lhes dizer onde moro
Na terra que me criou –( bis )
A terra que mais adoro

Terra que amas
O teu povo adora
Tantas vezes por ele chamas
Para estar sempre a teu lado

Viva lá o nosso povo
Desta terra de louvor
Não há no país inteiro – (bis)
Quem lhe tenha tanto amor

Terra pequena
Arvoredo te enfeita
Desde os tempos de menina
Foste sempre a mais perfeita

Ó minha linda Granja
Cheia de grande virtude
Tu foste sempre amiguinha – (bis)
Desta tua juventude


Ó linda Granja
Tens encanto e beleza
Não há outra igual a ti
Nesta nossa redondeza


Ora viva Granja

1.Óra viva a Granja
Ora viva láá
Como a nossa Granja, não há, não há, não há, não há
Nem pode haver


Refrão


Larilóléla, toca a cantar e a rir
Venha cá p’ró pé de nós
Quem se quiser divertir


A Granja é um Jardim (Granja)

1.A Granja é um jardim
Toda a gente diz assim
É tão linda a nossa terra.


2.Por esse mundo além
Já não há quem faça bem
Desde o vale até á serra


Refrão



Viva lá a Granja
Terra de vaidade
Aldeia pequenina
Onde reine a mocidade. (bis)


3.Se me vou daqui embora
Meu coração porque chora
Que será da minha vida. (bis)


4.Que importa o mundo falar
Meu coração soluçar
Por esse mundo perdido. (bis)




Serranas (Penela da Beira)


Olha as serranas que lindas que são
São as causadoras da nossa paixão (homens)
Olha os serranos que desempenados
São os causadores dos nossos pecados. (mulheres)


Se vais á serra vai
Devagarinho olha, lá não cais
Nalgum buraquinho.

No buraquinho não,
Hei-de cair que, as serranitas
Me hão-de acudir.

Me hão de acudir
Acudirão ou não, que
As serranitas têm bom coração.

Olha serrana toda enfeitada
Quem te deu serrana
A saia rodada.

Saia rodada deu-me a minha mãe
Que ela é bonita
E fica-me bem.

Linda serrana, botão de Rosa, quem
Te deu serrana,
a cor tão mimosa.


A cor mimosa foi, Nosso Senhor
Por quem eu tenho tanto
Tanto amor.

Lenda de N. S. da Piedade



Na Trancosã, uma das anexas da freguesia do Souto, existe uma capela. Encontra-se nela, uma pequena imagem de N. Senhora, que segundo reza a lenda, apenas ali pode ficar.
Há muitos anos atrás, a imagem foi levada para a igreja matriz do Souto. No entanto, no dia seguinte a imagem desapareceu. Foi encontrada então na sua respectiva capela. Muitos achavam ter sido alguém que tinha levado a imagem durante a noite.
A imagem foi posta de novo na igreja, e no dia seguinte reapareceu na capela da Trancosã. Diz-se que isto se terá repetido 4 vezes, até que a imagem ficou definitivamente na capela.
Muita gente se rendeu pois seria difícil alguém fazer a viagem de cerca de 4km, de noite, e por caminhos agrícolas e íngremes para devolver a imagem à sua capela.

Ourozinho




Em Ourozinho, assinalaram-se cinco registos de arquitectura religiosa. A Capela de N. S. do Rosário, em ruínas, setecentista, e está localizada próxima do cemitério, este sítio, segundo a tradição popular, terá sido o local de origem de Ourozinho, conhecido por Fiarresga, tendo sido abandonado devido a uma invasão de formigas; Igreja Matriz De N.S. da Assunção, igreja do século XVIII, onde se destaca a imagem de São Silvestre, no seu interior; Capela de São Tiago, de arte barroca, onde se destaca a sua implantação num campo de cultivo, já no interior é de assinalar a imagem de São Caetano que veio da capela de N. S. da Assunção; Capela de Santo António, localizada no Telhal, também do século XVIII, cuja fachada principal apresenta um portal com um lintel ligeiramente curvado e a Capela do Senhor da Estrada, que no seu interior o chão é composto por lajes, e encontra-se um retábulo tardio, apresentando no camarim um Cristo crucificado.

domingo, 25 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Informações úteis

Localização: Na Beira Alta a 65 km a Norte de Viseu. O melhor caminho a tomar é pelo IP5 até Viseu, seguindo depois pela EN 229 (65 km). Penedono fica a 357 km de Lisboa e a 199 km do Porto.

Alojamento: Estalagem de Penedono (Tel.: 254509120). Oferece 12 quartos e uma suite, bem como um restaurante e um bar.

Restaurante:
Restaurante da Estalagem.

Horário de funcionamento: De terça a domingo, aos almoços e jantares. Marcação de mesa e escolha de pratos é obrigatória.

Ementa: Nos pratos destaque para os bolinhos de bacalhau com feijão-frade, moiro (morcela) com arroz de legumes ou o porco grelhado também com arroz de legumes; Nas sobremesas a escolha pode vir a ser difícil entre as natas do céu, o pudim de vinho do Porto, o arroz doce ou o folhado de amora, já para não contar com as restantes ofertas da lista.

Gastronomia: Os pratos típicos da região são o Marrã ou febras de porco da brasa e o cabrito assado no forno. Na doçaria vale a pena provar as cavacas de Castainço, as filhós e uma série de sobremesas confeccionadas com castanhas.

Artesanato: Destaque para as colchas e tapetes de lã em algodão de Castainço, as ceiras e capachos em junça de Beselga, as miniaturas em madeira de Póvoa de Penela e os linhos e bordados.

Feiras e romarias:
Festas do concelho em honra de S. Pedro, no dia 29 de Junho; Nos dias 15 e 16 de Setembro festeja-se em Penedono, Sta. Eufémia.

Locais a visitar: Idas ao Castelo de Penedono de terça a sábado das 10h às 13h e das 14h às 18h, aos domingos das 14h30 às 18h30; As extintas minas de outro de Sto. António (freguesia da Granja); O Pelourinho e a torre do relógio do Souto; A ponte românica de Beselga; E a calçada romana de Ourozinho.

Desporto-aventura: Escalada e Rappel na Serra do Sirigo, situada entre a aldeia de Antas e a vila de Penedono. Percorra cerca de 2,5 km até passar o Menir de Penedono. A partir daí siga as indicações do lado esquerdo da estrada, que o conduzirão à placa informativa das vias de escalada.

Fonte : http://www.janelanaweb.com/viagens/penedono.html

Ana Ferreira
Guida Ferreira
Patrícia Cleto
Tatiana Lopes

Vila de Penedono


Penedono uma das poucas vila que se mantêm em ligação estreita com um passado rico em história e arquitectura.
Constituída por avenidas e ruelas de uma das mais belas vilas portuguesas encontram-se em cantos e recantos pequenos pormenores que cativam a atenção do visitante, como é o caso do brasão joanino das armas do Reino que decora a fachada ocidental do edifício dos velhos Paços do Concelho, hoje, sede dos serviços da EDP.
Mas, é mesmo por detrás deste edifício que encontrará a jóia da vila, o castelo de Penedono.

Ana Ferreira
Guida Ferreira
Patrícia Cleto
Tatiana Lopes

Magriço

Magriço, a fama deste apelido procede de Álvaro Gonçalves Coutinho. O Magriço era cavaleiro nobre e esforçado do rei D. João I. Luís de Camões, em Os Lusíadas, no episódio “Os 12 de Inglaterra” faz referencia e enaltece os actos de valentia e as acções deste cavaleiro. O Magriço nasceu em Penedono, era filho de D. Gonçalo Vaz Coutinho marechal do reino, alcaide de Trancoso e Lamego, copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lencastre, e casou na cidade do Porto com Olaia de Figueiredo, de quem teve descendentes.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

As duas pedras do castelo


No lado direito da fachada principal do castelo de Penedono distinguem-se, facilmente, duas pedrinhas brancas, relativamente próximas.
Estas pedras são as tampas de duas caixinhas misteriosas, aí deixadas por uma moura, muito rica, que ali viveu e que escondeu assim a sua fortuna. Para que ninguém lha roubasse colocou numa caixa todos os sues tesouros e na outra uma perigosíssima mensagem que causará a morte imediata e outros grandes malefícios a quem ousar tocar-lhe!
Como ninguém sabe em qual das caixas se esconde o tesouro, ninguém até hoje, ousou removê-las com receio de em primeiro lugar abrir a caixa da maldição.

Beselga



Artesanato


O artesanato pode ser considerado uma arte preciosa, através do qual os artesãos demonstram toda a sua perícia e criatividade. O artesanato característico da freguesia é o de junça. A junça é uma planta, que se arranca enrolando num pau, a parte inferior das plantas, puxando-se. Ao cabo de 3 ou 4 semanas, conforme o número de participantes, poder-se-ia obter uma centena de molhos de junça.
Chegada a junça à aldeia, era exposta aos últimos raios de sol outonal, para secar, no adro de cima, no quintal da Donana, nas “laijas”(eira) já desocupadas das malhadas, ou junto aos palheiros do cemitério.
Depois era guardada nos palhais ou lojas para, molhada a molhada, ir saindo, à medida que era necessária no serão.
A junça é utilizada em diversos objectos tais como: ceira, capachos, cestas, potes e outros enfeites realizados pelas mãos de artesãos que teimam em fazer perdurar esta belíssima arte.

Ceireiros


Beselga

A Beselga é uma das 9 freguesias do concelho de Penedono, Distrito de Viseu. Situada na base da serra do Serigo, junto de estrada nacional nº 229, dista cerca de 6 km da sede do Concelho de Penedono.
O topónimo “Beselga” provem do acusativo latino “Basilicam”, que significa Basílica. Talvez tenha havido, neste local, um monumento religioso antigo, daí a escolha de tal designação.

Lenda da fonte de D. Clara


Existe num monte fronteiro ao Souto um poço onde, reza a lenda, se encontra uma moura encantada. O encantamento vem dos tempos em que os mouros ocupavam estas terras.
Em tempos idos, afirmavam muitas pessoas ter visto a roupa a “corar” nas ervas circundantes do poço. Eram as roupas da menina moura. Afirmavam ainda pessoas antigas que muita gente tentava tirar água do dito poço mas sem sucesso.

João Carvalho

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Castaínço

Castaínço é uma aldeia pequena situada a oeste da sede do concelho, Penedono. As suas dimensões são 14,00 km² de área e 182 habitantes (2001). Densidade: 13,0 hab/km². A alcunha das pessoas de Castainço é milheiros, devido ao facto de antigamente produzirem muito milho. Dentro de Castaínço há 4 moinhos, uma ponte romana, uma estátua de homenagem aos pastores, a imitação de uma nora, a igreja matriz século XVII, uma igreja de homenagem ao Santo António, uma piscina, vários dólmenes entre eles o dólmen do Sangrino. Venha conhecer-nos!!!


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Minas da Granja

Granja é uma freguesia situada no concelho de Penedono.
A alcunha da população de Granja é “Barrigas d'Água”, pensa-se que esta alcunha vem do facto de antigamente existir muita gente de outras freguesias a ir buscar água ás fontes da Granja.
Em tempos Granja teve em funcionamento umas minas que davam trabalho a imensa gente.


A nora d'Arcas


A nora localiza-se numa quinta de Arcas, tendo sido muito útil para retirar água dos poços em outros tempos.
Embora tenha sido muito importante, na actualidade serve de marca histórica para a aldeia designada.
Apesar da falta de cuidados para a preservação da mesma espera-se que a sua existência se prolongue para representar o passado de Arcas.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Algumas receitas da Páscoa

Algumas receitas tipicas da Páscoa na nossa região:

Bolos da Páscoa

Ingredientes:
- 4 Dúzias de ovos
- 5kg de farinha
- Fermento de padeiro
- Sal

Preparação:
1- Desfaz-se o fermento em água quente junto com o sal;
2- Batem-se os ovos dentro de uma bacia plástica, junta-se o fermento e o sal aos ovos e mistura-se a farinha em fio. Vai-se amassando e bota-se o azeite e fio;
3- Deixa-se (le)vedar 4 horas;
4- Tendem-se em forma de bola;
5- No forno dobram-se ao meio e no meio, barra-se com um bocadinho de azeite, ou barra-se por cima com gema de ovo.



Cabrito Assado

Ingredientes:
- cabrito
- alho picado
- azeite
- vinho branco e tinto
- louro
- salsa
- pimenta branca/preta
- pimento

Preparação:
1-Um dia antes põe-se o cabrito a marinar em :
- alho picado
- um bocadinho de azeite
- vinho branco misturado com tinto
- folhas de louro
- salsa
- um bocadinho de pimenta branca/preta
- pimento

2- No dia seguinte mete-se numa assadeira junto com o molho e com batatas.



Biscoitos

Ingredientes:

- 1 dúzia de ovos;
- 700g de farinha;
- 700g de açúcar;
- 1 pitada de bicabornato
- azeite
- fermento royal
- raspa de limão/laranja

Preparação:
1-Fazem-se bolinhas, metem-se nas assadeiras e vai ao forno.

Folares doces

Ingredientes:
- 80g de manteiga
- 200g de açúcar
- 250g de pão em massa
- 500g de farinha
- 2 ½ dl de leite
- 3 ovos
- 1 gema para pincelar
- Farinha para o tabuleiro

1- Derreta a manteiga e bata-a com açúcar. Misture o pão em massa e trabalhe todos os ingredientes até ligarem.

2- Adicione a farinha alternando com o leite e amasse bem.

3- Cubra a massa com um pano branco e outro de lã e deixe levedar durante 3 horas. Coza os ovos em água com cascas de cebola. Tenda 3 folares e coloque um ovo no centro de cada um.

4- Pincele a superfície dos folares com gema batida e coloque-os num tabuleiro polvilhado com farinha. Tape e aguarde 3 horas. Leve-os ao forno pré aquecido, até cozerem e dourarem.


1- Misture a massa do pão com a manteiga.
2- Aos poucos, junte a farinha ao leite.
3- Em cada folar coloque um ovo cozido.
4- Pincele a massa com gema batida.

Visita Pascal

É costume no dia de Páscoa realizar-se a Visita Pascal. Essa visita consiste, num encontro de família onde o padre juntamente com os seus ajudantes passa por cada casa da sua aldeia para o beijar do cruz e dão dinheiro. As pessoas costumam pôr na mesa comida e bebida. Ao chegar, o Padre abençoa a casa e cumprimenta os donos da casa. Após a visita a cada casa acaba-se a romaria.

A VIA SACRA



A Via Sacra teve realização em especial na freguesia de Penela da Beira, com a participação dos jovens da aldeia.
A Via Sacra consiste, numa parte inicial, o julgamento de Jesus Cristo com o assassino Barrábas, e a sua viagem até Calvário com a Cruz ás costas.
Esta representação foi feita por Carlos Lã Branca, o intérprete de Jesus Cristo, Armanda Macieira, Nossa Senhora entre outros…

III Caminhada ao “Monte Airoso”




Um grupo de pessoas, no dia 21 de Março de 2008 realizou em Arcas uma caminhada ao “Monte Airoso”.
Para a realização desta caminhada foi necessário subir montes, e, no contacto com a Natureza, chegar ao ponto mais alto do monte e ver o guardião do “Monte Airoso”.
Esse guardião foi encontrado e baptizado por um grupo de amigos, que a descobriu durante uma caminhada. Um dos objectivos desta caminhada que já se prolonga há cerca de 3 anos, na sexta-feira santa, é passar um dia diferente, na convivência com os amigos.
Cumprindo os objectivos inicialmente propostos, chegou-se ao ponto mais alto do monte, com muita alegria e convivência pelo caminho.

Penedono é notícia!


Penedono foi notícia no "Jornal Do Centro" de Viseu.
Numa aldeia do concelho de Penedono, 3 jovens descobrem uma escultura natural, um "homem em pedra" que de um lado tem um olho fechado e do outro aberto e a boca mostra um grande sorriso. Esta notícia foi escrita pela jornalista Isabel Costa Bordalo.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Em Penela da Beira também há castelo!!!


O Cabeço Alto é também conhecido por "Castelo".
Este "Castelo" está situado no meio do povoado. Tem no cima uma grande cova chamada "poça da moura" que tinha uma lenda que se perdeu com o tempo.
É o local de convívio preferido pelos jovens de Penela da Beira, nas noites de Verão.
É um miradouro de onde se avista grande parte do casario da aldeia e a paisagem até muitos quilómetros de distância.
Vista de longe, do lado sul parece a cabeça de um lagarto.

segunda-feira, 3 de março de 2008

As amendoeiras em flor




A Primavera está a chegar. É disso exemplo as amendoeiras em flor. Flores brancas e rosas nascem por toda a freguesia do Souto.
Haverá fenómeno mais bonito? As árvores em todo o seu esplendor, mostram que o tempo está a mudar. Os dias ficam maiores, há mais sol, mais calor.

Vila de Penedono



A vila de Penedono situa-se a norte do distrito de Viseu a 75Km de distância.

Pousa na Serra do Serigo e possui 9 freguesias:Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penedono, Penela da Beira, Póvoa de Penela e Souto.

São inúmeros os vestígios da região que nos informam da permanência dos primitivos habitantes da pré-história (período neolítico).

No lugar onde se situa o castelo é muito provável que tivesse existido um antigo castro, da idade do Bronze (1000 a.C).

Aí existem vestígios de construções militares árabes.

A data da construção do castelo foi no século XIV. O castelo apresenta uma planta hexagonal irregular com volumes articulares.

Encontra-se rodeado por uma muralha de pequena altura, ladeada terreões. Todo o perímetro rematado por merlões pontiagudos. No interior existe uma escadaria que dá acesso aos andares acima. É considerado um monumento nacional pelo Decreto 16,6 de 1910.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A localização do Concelho de Penedono

Veja os mapas com a localização de Penedono (no país e no distrito), relativamente às povoações que fazem fronteira com o Concelho e as suas Freguesias relativamente à Vila de Penedono.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Janeiras/Reis

Janeiras/Reis

Vinde meus senhores, vinde meus senhores
Abram-nos a porta, deixem-nos entrar
Somos só um grupo, formando uma turma
Pedimos aos senhores para nos ajudar.

Nós aqui vimos, todos reunidos
A cantar os reis aos nossos amigos
Não é por interesse ó rapaziada
O que mais estimamos é a vossa amizade.

Boas Festas, Boas Festas
Boas festas vimos dar
À casa destes senhores
Se as quiserem aceitar.

Viva lá a senhora
Raminho de salsa crua
Quando vai para a igreja
Ilumina toda a rua.

Um raminho, dois raminhos
Três raminhos, em flor
Vivam também os seus filhos
Que esta vai em seu favor.

Um raminho dois raminhos
Atadinhos num confeito
Viva o senhor--------------
Que é um senhor de respeito.

Levante-se daí senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata.

Levante-se daí senhor
Não se esteja a demorar
Nós somos de muito longe
Temos jornada para andar.

Os reizinhos que nos destes
Deus será o pagador
Queira ele que de hoje a um ano
Nos faça o mesmo favor.



Viva lá a senhora-----------
No meio do olival
Viva também seu marido
Vivam todos em geral.

Levante-se daí senhor
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as Janeiras
De carne ou de chouriça.

Ainda agora aqui cheguei
Logo pus o pé na escada,
Logo o meu coração disse
Aqui mora gente honrada.

As Boas Festas lhe vimos dar
Haja alegria para se cantar
Os Anjos cantam com harmonia
E nós cantamos com alegria.

Esta casa é bem alta
Forrada de papelão
Vivam os senhores muitos anos
Que dentro dela estão.

Despedida, despedida
No grãozinho de arroz
Vivam os senhores desta casa
Por muitos anos e bons.

Viva lá a senhora------------
Do alto do seu balcão
Venha-nos dar as janeiras
De chouriça ou salpicão.

Esta casa é bem alta
Forrada de papelão
Venha-nos dar as janeiras
Senão sujamos-lhe o chão.

Mais uma receita de Natal


Sonhos

30g de açúcar, 50g de Manteiga, 200g de farinha, 50g de farinha maisena, 4 dl de água, 5 ovos, casca de limão, sal
Para a calda: 500g de açúcar, 1 casca de limão, uma casca de laranja, 1 pau de canela.

Num tacho põe-se a água, a manteiga, o açúcar, a casca de limão e uma pitada de sal. Leva-se ao lume e, quando levantar fervura, tira-se a casca de limão e juntam-se as farinhas, previamente peneiradas e misturadas. Mexe-se muito bem com uma colher de pau até fazer uma bola. Tira-se do lume e deita-se no alguidar, mexendo sempre com a colher de pau até arrefecer completamente. Juntam-se os ovos um a um, batendo sempre entre cada adição até o ovo estar completamente absorvido. Fritam-se colheradas desta massa em óleo abundante, mas pouco quente(150º C). O lume deve estar no mínimo para que a temperatura se mantenha durante a cosedura dos sonhos. Á medida que estes vão alourando, picam-se com um garfo ou com uma agulha de tricô. Servem-se regados com calda de açúcar.

Calda: Levam-se ao lume a ferver 3dl de água com o açúcar. Juntam-se o pau de canela, as cascas de limão e de laranja e deixam-se ferver durante 15 minutos. Retiram-se as cascas, deixa-se arrefecer e serve-se

Ainda sobre o Natal!



O presépio de Penela da Beira foi elaborado pelos jovens da freguesia, à entrada da capela S.Sebastião.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Dia 25 de Dezembro

No dia 25 de Dezembro é Natal.O cepo da noite anterior ainda está aceso, e os homens da terra, antes da missa, conversam à sua volta.
A seguir a isso, vão para a missa. Ao contrario dos outros dias, o menino Jesus já esta no presépio. No fim da missa, há o beijar do menino e as pessoas fazem as suas ofertas.

Dia 24 de Dezembro

O dia 24 é muito especial devido ao convívio familiar.
Durante o dia matam saudades da família e dão os últimos retoques nos doces natalícios.
No fim dos preparativos chega a hora do jantar. Quando estão todos reunidos à mesa lêem-se passagens da Bíblia relativas ao nascimento de Jesus.
Depois de umas horas de "divertimento", a família, como é tradição, vai até ao cepo da aldeia e de seguida assistem à Missa do Galo. Ao contrário das outras missas, esta é especial porque se faz um teatro apelativo ao conhecimento da vida do menino Jesus e beija-se a imagem do menino.
Acabada a missa, oferecem um chocolate quentinho e continua o convívio no cepo da aldeia.

Preparar o Natal

Apesar de um pouco tardias, aqui vão algumas das nossas práticas de época natalícia.

Antes do dia 24 de Dezembro, realizam-se as decorações dos vários presépios que se situam nas igrejas, lares e praças.
Existem também alguns doces tradicionais como: arroz doce, rabanadas, sonhos, aletria, filhós e bolos de abóbora.
Aqui deixamos algumas sugestões:

Rabanadas

Ingredientes:

- 1 pão de forma de véspera
- 7,5 dl de leite
- 1 casca de limão
- 1 pau de canela
- 6 ovos inteiros
- óleo para fritar
- 100g de açúcar
- canela em pó

Preparação:

Corte o pão às fatias com a espessura de u dedo.
Coloque-as num tabuleiro e regue com o leite frio aromatizado com a casca do limão e o pau de canela. Passados alguns minutos, esprema o pão com as palmas das mãos e passe pelo ovo batido. Frite-as no óleo quente, virando para que fiquem douradas de ambos os lados. Escorra sobre papel absorvente. Polvilhe as fatias com a mistura do açúcar com a canela e sirva depois de frias.

Tempo: 30 minutos
- 400 calorias

Arroz-Doce
Ingredientes:

- 1 L de água
- 1 pitada de sal
- 1 casca de limão
- 1 pau de canela
- 1 L de leite
- 250g de arroz carolino
- 6 gemas
- 50g de manteiga
- canela em pó para polvilhar

Preparação:

Coloque um tacho ao lume com água, sal, casca de limão e pau de canela.
Á parte, leve ao lume o leite com açúcar, até ferver. Assim que a água levantar fervura, incorpore o arroz e coza, em lume brando. Á medida que a água for evaporando, acrescente o leite fervido, mexendo ocasionalmente, para não se pagar, depois de cozido, retire do calor. Desfaça as gemas num pouco de leite e envolva no arroz, mexendo sempre. Acrescente a manteiga e mexa até se derreter por completo. Verta para uma travessa e decore com canela em pó.

Tempo: 30 minutos
- 390 calorias