quinta-feira, 5 de junho de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Músicas do concelho de Penedono

Já o Adro cria erva (Granja)

I V

Já o adro cria erva Cantai raparigas todas
Já não há passeadores Ajudai mulheres casadas
Já se foram desta terra Já que as solteiras são poucas
Os meus primeiros amores Querem-se muito rogadas


II VI

Os meus primeiros amores Cantai raparigas todas
Quanto tenho já é teu Nomeai a vossa terra
Só a minha alma não A minha terra é a Granja
Que é do Senhor que ma deu Bem nomeada é ela


III VII

Da minha janela á tua Adeus terreiro da Granja
É o salto de uma cobra Pequenino tem que dar
Ainda espero de chamar Raparigas á fortuna
Á tua mãe minha sogra Rapazes a militar


IV

Ripa a folha ao teu olmo
Que eu ao meu já a ripei
Tira de mim o sentido
Que eu de ti já o tirei




Santo António(Granja)


Santo António abençoa
Esta terra humilde e bela
Para que agora e sempre (bis)
Vivamos felizes nela



Terra que amas
O teu povo adorado
Tantas vezes por ele chamas
Para estar sempre a teu lado



Santo António te pedimos
Abençoa esta gente
Para com muita alegria (bis)
Poderem seguir em frente



Linda terrinha
Cheia de grande vaidade
Dá vivas ao nosso rancho
Dá vivas á mocidade


Hino da Granja


Querem saber d’onde sou
Vou-lhes dizer onde moro
Na terra que me criou –( bis )
A terra que mais adoro

Terra que amas
O teu povo adora
Tantas vezes por ele chamas
Para estar sempre a teu lado

Viva lá o nosso povo
Desta terra de louvor
Não há no país inteiro – (bis)
Quem lhe tenha tanto amor

Terra pequena
Arvoredo te enfeita
Desde os tempos de menina
Foste sempre a mais perfeita

Ó minha linda Granja
Cheia de grande virtude
Tu foste sempre amiguinha – (bis)
Desta tua juventude


Ó linda Granja
Tens encanto e beleza
Não há outra igual a ti
Nesta nossa redondeza


Ora viva Granja

1.Óra viva a Granja
Ora viva láá
Como a nossa Granja, não há, não há, não há, não há
Nem pode haver


Refrão


Larilóléla, toca a cantar e a rir
Venha cá p’ró pé de nós
Quem se quiser divertir


A Granja é um Jardim (Granja)

1.A Granja é um jardim
Toda a gente diz assim
É tão linda a nossa terra.


2.Por esse mundo além
Já não há quem faça bem
Desde o vale até á serra


Refrão



Viva lá a Granja
Terra de vaidade
Aldeia pequenina
Onde reine a mocidade. (bis)


3.Se me vou daqui embora
Meu coração porque chora
Que será da minha vida. (bis)


4.Que importa o mundo falar
Meu coração soluçar
Por esse mundo perdido. (bis)




Serranas (Penela da Beira)


Olha as serranas que lindas que são
São as causadoras da nossa paixão (homens)
Olha os serranos que desempenados
São os causadores dos nossos pecados. (mulheres)


Se vais á serra vai
Devagarinho olha, lá não cais
Nalgum buraquinho.

No buraquinho não,
Hei-de cair que, as serranitas
Me hão-de acudir.

Me hão de acudir
Acudirão ou não, que
As serranitas têm bom coração.

Olha serrana toda enfeitada
Quem te deu serrana
A saia rodada.

Saia rodada deu-me a minha mãe
Que ela é bonita
E fica-me bem.

Linda serrana, botão de Rosa, quem
Te deu serrana,
a cor tão mimosa.


A cor mimosa foi, Nosso Senhor
Por quem eu tenho tanto
Tanto amor.

Lenda de N. S. da Piedade



Na Trancosã, uma das anexas da freguesia do Souto, existe uma capela. Encontra-se nela, uma pequena imagem de N. Senhora, que segundo reza a lenda, apenas ali pode ficar.
Há muitos anos atrás, a imagem foi levada para a igreja matriz do Souto. No entanto, no dia seguinte a imagem desapareceu. Foi encontrada então na sua respectiva capela. Muitos achavam ter sido alguém que tinha levado a imagem durante a noite.
A imagem foi posta de novo na igreja, e no dia seguinte reapareceu na capela da Trancosã. Diz-se que isto se terá repetido 4 vezes, até que a imagem ficou definitivamente na capela.
Muita gente se rendeu pois seria difícil alguém fazer a viagem de cerca de 4km, de noite, e por caminhos agrícolas e íngremes para devolver a imagem à sua capela.

Ourozinho




Em Ourozinho, assinalaram-se cinco registos de arquitectura religiosa. A Capela de N. S. do Rosário, em ruínas, setecentista, e está localizada próxima do cemitério, este sítio, segundo a tradição popular, terá sido o local de origem de Ourozinho, conhecido por Fiarresga, tendo sido abandonado devido a uma invasão de formigas; Igreja Matriz De N.S. da Assunção, igreja do século XVIII, onde se destaca a imagem de São Silvestre, no seu interior; Capela de São Tiago, de arte barroca, onde se destaca a sua implantação num campo de cultivo, já no interior é de assinalar a imagem de São Caetano que veio da capela de N. S. da Assunção; Capela de Santo António, localizada no Telhal, também do século XVIII, cuja fachada principal apresenta um portal com um lintel ligeiramente curvado e a Capela do Senhor da Estrada, que no seu interior o chão é composto por lajes, e encontra-se um retábulo tardio, apresentando no camarim um Cristo crucificado.

domingo, 25 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Informações úteis

Localização: Na Beira Alta a 65 km a Norte de Viseu. O melhor caminho a tomar é pelo IP5 até Viseu, seguindo depois pela EN 229 (65 km). Penedono fica a 357 km de Lisboa e a 199 km do Porto.

Alojamento: Estalagem de Penedono (Tel.: 254509120). Oferece 12 quartos e uma suite, bem como um restaurante e um bar.

Restaurante:
Restaurante da Estalagem.

Horário de funcionamento: De terça a domingo, aos almoços e jantares. Marcação de mesa e escolha de pratos é obrigatória.

Ementa: Nos pratos destaque para os bolinhos de bacalhau com feijão-frade, moiro (morcela) com arroz de legumes ou o porco grelhado também com arroz de legumes; Nas sobremesas a escolha pode vir a ser difícil entre as natas do céu, o pudim de vinho do Porto, o arroz doce ou o folhado de amora, já para não contar com as restantes ofertas da lista.

Gastronomia: Os pratos típicos da região são o Marrã ou febras de porco da brasa e o cabrito assado no forno. Na doçaria vale a pena provar as cavacas de Castainço, as filhós e uma série de sobremesas confeccionadas com castanhas.

Artesanato: Destaque para as colchas e tapetes de lã em algodão de Castainço, as ceiras e capachos em junça de Beselga, as miniaturas em madeira de Póvoa de Penela e os linhos e bordados.

Feiras e romarias:
Festas do concelho em honra de S. Pedro, no dia 29 de Junho; Nos dias 15 e 16 de Setembro festeja-se em Penedono, Sta. Eufémia.

Locais a visitar: Idas ao Castelo de Penedono de terça a sábado das 10h às 13h e das 14h às 18h, aos domingos das 14h30 às 18h30; As extintas minas de outro de Sto. António (freguesia da Granja); O Pelourinho e a torre do relógio do Souto; A ponte românica de Beselga; E a calçada romana de Ourozinho.

Desporto-aventura: Escalada e Rappel na Serra do Sirigo, situada entre a aldeia de Antas e a vila de Penedono. Percorra cerca de 2,5 km até passar o Menir de Penedono. A partir daí siga as indicações do lado esquerdo da estrada, que o conduzirão à placa informativa das vias de escalada.

Fonte : http://www.janelanaweb.com/viagens/penedono.html

Ana Ferreira
Guida Ferreira
Patrícia Cleto
Tatiana Lopes

Vila de Penedono


Penedono uma das poucas vila que se mantêm em ligação estreita com um passado rico em história e arquitectura.
Constituída por avenidas e ruelas de uma das mais belas vilas portuguesas encontram-se em cantos e recantos pequenos pormenores que cativam a atenção do visitante, como é o caso do brasão joanino das armas do Reino que decora a fachada ocidental do edifício dos velhos Paços do Concelho, hoje, sede dos serviços da EDP.
Mas, é mesmo por detrás deste edifício que encontrará a jóia da vila, o castelo de Penedono.

Ana Ferreira
Guida Ferreira
Patrícia Cleto
Tatiana Lopes

Magriço

Magriço, a fama deste apelido procede de Álvaro Gonçalves Coutinho. O Magriço era cavaleiro nobre e esforçado do rei D. João I. Luís de Camões, em Os Lusíadas, no episódio “Os 12 de Inglaterra” faz referencia e enaltece os actos de valentia e as acções deste cavaleiro. O Magriço nasceu em Penedono, era filho de D. Gonçalo Vaz Coutinho marechal do reino, alcaide de Trancoso e Lamego, copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lencastre, e casou na cidade do Porto com Olaia de Figueiredo, de quem teve descendentes.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

As duas pedras do castelo


No lado direito da fachada principal do castelo de Penedono distinguem-se, facilmente, duas pedrinhas brancas, relativamente próximas.
Estas pedras são as tampas de duas caixinhas misteriosas, aí deixadas por uma moura, muito rica, que ali viveu e que escondeu assim a sua fortuna. Para que ninguém lha roubasse colocou numa caixa todos os sues tesouros e na outra uma perigosíssima mensagem que causará a morte imediata e outros grandes malefícios a quem ousar tocar-lhe!
Como ninguém sabe em qual das caixas se esconde o tesouro, ninguém até hoje, ousou removê-las com receio de em primeiro lugar abrir a caixa da maldição.

Beselga



Artesanato


O artesanato pode ser considerado uma arte preciosa, através do qual os artesãos demonstram toda a sua perícia e criatividade. O artesanato característico da freguesia é o de junça. A junça é uma planta, que se arranca enrolando num pau, a parte inferior das plantas, puxando-se. Ao cabo de 3 ou 4 semanas, conforme o número de participantes, poder-se-ia obter uma centena de molhos de junça.
Chegada a junça à aldeia, era exposta aos últimos raios de sol outonal, para secar, no adro de cima, no quintal da Donana, nas “laijas”(eira) já desocupadas das malhadas, ou junto aos palheiros do cemitério.
Depois era guardada nos palhais ou lojas para, molhada a molhada, ir saindo, à medida que era necessária no serão.
A junça é utilizada em diversos objectos tais como: ceira, capachos, cestas, potes e outros enfeites realizados pelas mãos de artesãos que teimam em fazer perdurar esta belíssima arte.

Ceireiros


Beselga

A Beselga é uma das 9 freguesias do concelho de Penedono, Distrito de Viseu. Situada na base da serra do Serigo, junto de estrada nacional nº 229, dista cerca de 6 km da sede do Concelho de Penedono.
O topónimo “Beselga” provem do acusativo latino “Basilicam”, que significa Basílica. Talvez tenha havido, neste local, um monumento religioso antigo, daí a escolha de tal designação.

Lenda da fonte de D. Clara


Existe num monte fronteiro ao Souto um poço onde, reza a lenda, se encontra uma moura encantada. O encantamento vem dos tempos em que os mouros ocupavam estas terras.
Em tempos idos, afirmavam muitas pessoas ter visto a roupa a “corar” nas ervas circundantes do poço. Eram as roupas da menina moura. Afirmavam ainda pessoas antigas que muita gente tentava tirar água do dito poço mas sem sucesso.

João Carvalho

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Castaínço

Castaínço é uma aldeia pequena situada a oeste da sede do concelho, Penedono. As suas dimensões são 14,00 km² de área e 182 habitantes (2001). Densidade: 13,0 hab/km². A alcunha das pessoas de Castainço é milheiros, devido ao facto de antigamente produzirem muito milho. Dentro de Castaínço há 4 moinhos, uma ponte romana, uma estátua de homenagem aos pastores, a imitação de uma nora, a igreja matriz século XVII, uma igreja de homenagem ao Santo António, uma piscina, vários dólmenes entre eles o dólmen do Sangrino. Venha conhecer-nos!!!